quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Desconstruíndo o Construtivismo

Quero recomendar aos professores do ensino básico e aos pais de alunos a leitura do artigo do professor Luiz Carlos Faria da Silva sobre a alfabetização de crianças nas escolas brasileiras.

Em várias oportunidades, o filósofo e jornalista Olavo de Carvalho recomendou aos interessados em educação escolar a leitura dos escritos do professor Luiz Carlos Faria.

Luiz Carlos, titular do Departamento de Fundamentos de Educação da Universidade Estadual de Maringá, é especialista em alfabetização e grande crítico do método construtivista de ensino.

Alguém pode estar se perguntando o que um professor de História estaria pretendendo ao abordar o tema 'alfabetização'.

É simples. Os professores dos anos finais do Ensino Fundamental precisam tomar parte das discussões sobre alfabetização uma vez que o domínio da leitura e da escrita é condição para o estudo mais aprofundado de disciplinas como História, Geografia, Língua Portuguesa etc.

Não há, suponho, professor dos anos finais que ainda não tenha constatado na prática o grande percentual de analfabetos funcionais entre seus alunos; que já não tenha, por indução, notado a generalidade do fenômeno.

Mas, o que estaria provocando essa situação geral?

O professor Luiz Carlos Faria da Silva vê na hegemonia do método construtivista entre docentes dos anos iniciais e o abandono do método fônico pelos alfabetizadores a principal causa.

"A escola brasileira em geral não sabe mais ensinar a ler. O país joga uma montanha de dinheiro fora. Enquanto não reaprendem a ensinar crianças a ler, vão aumentando o número de dias letivos, fazer Ensino Fundamental de 9 anos, escola de tempo integral. Mais aula e mais tempo de permanência numa escola ineficaz para ensinar a ler significa mais dinheiro malbaratado. E a sociedade inchará ainda mais com gente que desiste da escola, que não encontra nela nenhum valor e utilidade social pelos quais valha a pena lá permanecer.", diz o professor.

Leia o texto na íntegra

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